A construção civil avança com industrialização, novos materiais e prazos cada vez mais curtos. Mesmo assim, um dos elos mais estratégicos da cadeia ainda opera, em muitos casos, com sistemas manuais, planilhas e baixa integração entre áreas. As concreteiras, responsáveis pelo
fornecimento do concreto, insumo essencial na maior parte das obras urbanas do país, seguem enfrentando desafios operacionais.
Diante das perdas recorrentes e da dificuldade em rastrear processos com precisão, empresas de diferentes portes passaram a investir em soluções digitais para aumentar a produtividade, reduzir custos e atender às exigências crescentes por sustentabilidade e controle de insumos. A Topcon, empresa brasileira especializada nesse segmento e com 42% de participação de mercado e gerencia mais de 1,4 milhão de metros cúbicos de concreto por mês. Neste mês de agosto, a companhia estará na Concrete Show South America 2025 apresentando os avanços tecnológicos
do setor.
“Durante muito tempo, concreteiras operaram com anotações manuais, planilhas e decisões tomadas sem visibilidade da operação. A própria receita do concreto, conhecida como traço, que define a proporção de cimento, areia, água e aditivos, muitas vezes era ajustada por experiência, sem controle padronizado. A programação de entregas era reativa, e a adição de água nas betoneiras raramente era monitorada.
A tecnologia veio para transformar esse cenário, permitindo rastrear cada etapa, cruzar dados em tempo real e tomar decisões com base em evidências, não em tentativa e erro”, afirma Kleber Rodrigues Jr., CEO da Topcon.
Com presença em mais de 800 centrais de concreto no Brasil, no Mercosul e na Europa, a empresa oferece um ecossistema de soluções que inclui automação da pesagem (TopconBATCH), rastreamento de frota (TopconFLEET), inteligência de dados (TopconBI) e módulos integrados para vendas, controle de insumos e relacionamento com clientes.
Um dos recursos mais recentes da plataforma é o medidor de água embarcado nas betoneiras, que detecta em tempo real qualquer adição fora do padrão durante o trajeto. Esse tipo de ajuste é comum e pode comprometer a qualidade do concreto entregue. A tecnologia também permite que os clientes das concreteiras acompanhem as entregas, solicitem cargas adicionais e tenham acesso completo aos dados da
obra.
Com margens cada vez mais apertadas e metas ambientais mais rígidas, a integração da operação deixou de ser tendência e passou a ser uma exigência. “O que nossa tecnologia faz é dar controle e previsibilidade a um processo que, por muito tempo, funcionou com base na experiência e no improviso”, conclui Kleber.
A Concrete Show será o espaço onde essas transformações ganham visibilidade. O evento reflete as principais inovações do setor e reunirá empresas que estão liderando a modernização da cadeia do concreto. Ao participar da feira, a Topcon apresenta, na prática, como a digitalização pode gerar eficiência, rastreabilidade e ganhos reais para concreteiras de todos os portes, conectando tecnologia e operação em um único ecossistema.
Concrete Show South America 2025
